Por Juliana Barcelos
Visitantes, expositores e organizadores da Feira Agro Centro-Oeste Familiar 2012 poderão saborear filés de peixe frito fornecidos pela Cooperativa dos Piscicultores do Lago Serra da Mesa (Cooperpesca), situada no município de Uruaçu. A partir da divulgação que será feita, os pescadores esperam ampliar o mercado consumidor.
A organização que reforça o terceiro setor do Estado de Goiás trabalha, atualmente, com o cultivo e o processamento de pescado. Toda a produção mensal de aproximadamente três mil quilos é destinada para a Secretaria Municipal de Educação da cidade, promovendo diversidade na alimentação escolar.
Com uma única experiência de participação em feiras de agricultura familiar e estreando na Agro Centro-Oeste, representantes da Cooperpesca entendem o espaço cedido pela organização do evento como uma oportunidade de disseminação de uma nova cultura alimentar, com consequentes ganhos para a entidade.
“A princípio, tínhamos dificuldade em vender nosso produto, afinal, o destaque da pecuária no Estado faz da carne um item indispensável. Mas o peixe tem o seu valor, por isso decidimos apresentá-lo de forma que as pessoas possam degustar e queiram comprá-lo”, afirma Antônio Machado de Almeida, vice-presidente da cooperativa.
O estande da Cooperpesca será montado na área de alimentação da Feira, no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, localizado no Campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), durante os dias 13 à 16 de junho.
Cooperativa
Desde 2006, 30 famílias trabalham de forma sistematizada, incentivadas pela Prefeitura de Uruaçu, com o cultivo, manipulação e processamento de peixes na Cooperativa dos Piscicultores do Lago Serra da Mesa (Cooperpesca). Cerca de 40 tanques de pesca mantém a subsistência dos pescadores, que unidos buscam a ampliação da produção.
“A cooperativa surgiu para fornecer o provento dos mais de 120 pescadores da Colônia Z-04. Organizados, já conseguimos elaborar projeto que amplia nosso parque aquífero para 300 tanques. Acreditamos que organizados em entidade temos voz para pleitear benefícios públicos e assim, melhorar as condições de vida dos outros pescadores”, ressalta Antônio.
Fonte: Ascom/SME