Os movimentos sociais do campo são nossos parceiros e estarão presentes no Câmpus Samambaia (câmpus 2 da UFG) durante a Agro Centro-Oeste Familiar, que ocorre de 13 a 16 de junho. Três entidades campesinas já firmaram parceria com a organização do evento e anunciaram, em seus planos de trabalho, de que forma podem colaborar.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) terá estande com material de divulgação de suas ações e fará exposição de produtos alimentícios como doce de leite, rapadura, melado, mel, licores, conservas, artesanatos, polpa de frutas e quitandas. Esse estande vai ser organizado em parceria com a Cooperativa Mista de Agricultores Familiares do Município de Goiás (Coopar).
Com a promessa de trazer uma caravana para a Agro Centro-Oeste Familiar, a CPT ainda articula a exibição do documentário “O veneno está na mesa”, do diretor Sílvio Tendler, que vai ser seguida de debate sobre o modelo de produção do agronegócio e os efeitos do uso de agrotóxicos para a saúde de trabalhadores rurais e consumidores.
A Federação de Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar de Goiás (Fetraf), entidade que reúne cerca de 25 mil agricultores no estado, planeja expor em seu estande produtos como artesanato, ervas medicinais, defumados, peixes, doces, cachaça artesanal, açafrão, café, pimenta, conserva de guariroba, farinha e polvilho de mandioca, rapadura e mel.
Como uma das dificuldades dos agricultores é conseguir autorização e certificação junto aos órgãos de vigilância sanitária para vender seus produtos, a Fetraf também se encarrega de organizar o seminário intitulado: Organização da Produção e Comercialização de Alimentos. Será um momento para troca de experiências e debates entre os produtores rurais.
Também tem participação na Agro Centro-Oeste Familiar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que trata de organizar para os dias do evento dois seminários: um sobre o desenvolvimento de assentamentos da reforma agrária no Brasil e outro sobre educação no campo. O primeiro buscará compreender a política agrária brasileira e apontar os desafios para que os assentamentos sejam bem sucedidos. Já o segundo tentará responder à seguinte pergunta: “Que campo queremos e qual educação necessitamos?”.
O MST também terá estandes com exposição de produtos vindos diretamente dos assentamentos da reforma agrária, como arroz orgânico, derivados da cana, frutas, doces, derivados da mandioca, entre outros. Vale destacar ainda que, por meio do MST, a livraria Expressão Popular estará na feira, apresentando seus títulos e lançando um "Dicionário da Educação do Campo".
Fonte: Assessoria de Comunicação da UFG