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Em Goiás e região, agricultores se preparam para expor produtos e travar debates
Aderson Liberato Gouveia, membro da Coopar, fala sobre as atividades da cooperativa, considerando ser a feira uma oportunidade para troca de informações e valorização da agricultura familiar

Por Marcela Borges

Para os dias da Agro Centro-Oeste Familiar, a Cooperativa Mista de Agricultores Familiares do Munincípio de Goiás e Região (Coopar) prepara um estande com doce de leite, doces cristalizados, rapadura e mel. Além destes produtos, a Coopar vai expor produtos artesanais, como cesta de palha, bonecas e crochê.

E, em parceria com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a cooperativa vai auxiliar no seminário “Agrotóxicos no campo”, abrindo uma discussão sobre a qualidade dos alimentos consumidos. “Existe um problema muito sério em relação a quantidade de agrotóxicos que é utilizado na agricultura convencional e a Agro Centro-Oeste é o espaço oportuno para realizar esse debate”, explicou Aderson Liberato Gouveia, membro da Coopar.

Aderson também destacou a importância de um espaço como a Agro Centro-Oeste Familiar, que apresenta a função essencial da agricultura familiar, a produção de alimentos. O cooperativista explicou que, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a agricultura familiar é responsável por 70% da produção de alimentos. “A Feira também é um espaço para apresentar as cooperativas para todo o estado. Outro motivo para participar do evento é para nós conhecermos as tecnologias que estão sendo produzidas. A agricultura familiar também precisa de tecnologias para poder desenvolver”, informou.

Coopar – A cooperativa, criada em 2007, surgiu da necessidade dos produtores de ter uma organização que possa desenvolver a comercialização da agricultura familiar. Atualmente, reúne 70 cooperados, composto por agricultores tradicionais e por assentados da reforma agrária dos municípios da Cidade de Goiás, Itaberaí e Heitoraí.

A Cooperativa Mista de Agricultores Familiares do Município de Goiás e Região atua junto ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e na venda de produtos, como quitandas e pamonha, para a merenda escolar. “Esse é um bom mercado e está sendo uma experiência positiva para a Coopar”, comentou Aderson.

Fonte: Ascom/UFG

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